Os alimentos produzidos por meio da agricultura orgânica ganham cada vez mais adeptos. Segundo dados do SEBRAE, já são 17 mil propriedades certificadas no Brasil que produzem esta modalidade de alimento, o que torna o país uma potência neste tipo de atividade.
Mas, você sabe realmente sabe quais são as vantagens? Afinal, é importante estar bem informados na hora de consumir alimentos para saber o seu real benefício e porque se investe tanto nesta forma de plantio. Descubra!
1. O que é agricultura orgânica?
A agricultura orgânica consiste em um conjunto de práticas que visa minimizar a ação negativa do homem na natureza. Para isso, são incentivados o cultivo sem agrotóxicos, uma boa gestão da irrigação da plantação e práticas para evitar o desgaste do solo.
Tudo isso contribui para uma gestão sustentável da agricultura, sendo que a população e a produção de alimentos tende a aumentar no futuro. Por este motivo, é preciso garantir que a biodiversidade, qualidade do solo, e da água sejam garantidos para as próximas gerações.
Isso parte também, de uma crescente preocupação com a saúde. Os alimentos orgânicos por não serem tratados com agrotóxicos, fertilizantes e pesticidas oferecem mais benefícios ao corpo humano.
2. Quais são os objetivos?
A agricultura orgânica tem princípios bem definidos para que possa ser uma produção sustentável. Um dos principais objetivos é produzir alimentos saudáveis que, ao mesmo tempo, preservem o ecossistema em que está inserido.
Isso inclui a conservação da biodiversidade, contribuir para uma melhoria na riqueza do solo, utilização de energia renovável na produção, respeitar a cadeira de interação entre os animais e plantas e sempre zelar pelo uso cauteloso de insumos agrícolas.
3. Principais práticas
Para que uma produção seja considerada orgânica, várias práticas precisam ser seguidas à risca. São vários métodos, pois esta produção se caracteriza em um sistema holístico, ou seja, é crucial seguir as atividades em todas as etapas da produção. Confira algumas delas:
I - uso consciente da água — a irrigação por gotejamento é uma prática bastante utilizada nestes casos por eliminar o desperdício de recursos. Por meio de tubulações de irrigação, a hidratação de plantas é feita diretamente na raiz, o que evita a evaporação e uso desnecessário;
II - adubação orgânica — a nutrição do solo é feita com matéria natural como restos de alimento e esterco animal. Com a decomposição, estes resíduos devolvem a fertilidade para à terra e melhoram a qualidade do solo;
III - rotatividade de cultura — para preservar os nutrientes do solo, a cada estação é plantado um vegetal diferente em uma determinada lavoura. Como cada planta tem uma necessidade nutricional diferente, captam de forma intercalada os nutrientes que o solo tem a oferecer;
IV - adubação verde — é a prática de repor o nitrogênio ao solo com o plantio de leguminosas. Assim, recuperam terrenos exauridos e com pouca fertilidade.
Ainda há muito a conhecer sobre a agricultura orgânica, mas estas práticas já oferecem um insight sobre práticas mais econômicas e sustentáveis que você também pode adotar em sua fazenda.
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