A fase da semeadura é delicada para o plantio e também muito importante para o sucesso da safra ao final da cultura. Por essa razão ela é tratada cada vez com mais cuidado pelos produtores. Entretanto, para que essa etapa seja eficiente, é necessário conhecer os tipos de plantadeira de soja e qual deles pode ser aplicado à sua lavoura para maior produtividade.
Quer saber mais sobre o assunto e entender qual é o mais condizente com a sua necessidade? Veja as dicas deste artigo!
Tipos de plantadeira de soja que você precisa conhecer
A plantadeira de soja (ou semeadora) não é um equipamento tão antigo nas lavouras, e seu uso se intensificou de algum tempo para cá.
Existem dois tipos, que podem se diferenciar por peças, modo de trabalho e tamanho, impactando diretamente a produtividade na lavoura. Veja:
Mecânica (disco horizontal)
A primeira plantadeira de soja lançada no mercado foi a mecânica, cuja principal característica é a acomodação das sementes no disco por gravidade, devido à posição horizontal da peça.
Ela ainda é muito utilizada, pois seus custos de manutenção e compra são baixos em relação às opções mais modernas. Entretanto, não estar no rol dos maquinários mais recentes não tira o valor das plantadeiras mecânicas. Isso porque ela atende às expectativas e permite um plantio de qualidade.
Em relação aos cuidados, é importante atentar-se à escolha dos discos, anéis e marteletes que melhor se adequem à peneira da semente. Optar por um disco com furos muito grandes pode gerar dupla deposição na mesma posição no sulco.
Por outro lado, se forem muito pequenos, a semente não entrará no furo e ocasionará uma falha na distribuição de sementes.
Os anéis, por sua vez, permitem a acomodação correta das sementes. Dessa maneira, não ultrapassam a margem do disco e nem entram tanto nos furos, afinal, caso isso ocorra, poderão quebrar ao passar pelo sistema dosador da semeadora ou ocasionar duplas. Para evitar, o melhor anel é o meio termo.
Pneumática
A semeadora pneumática funciona por meio de um mecanismo de vácuo, acionado por uma turbina acoplada à máquina (pressão negativa). Grandes produtores apostam nessa opção devido ao seu alto rendimento operacional, elevado se comparado ao da primeira apresentada.
Uma das vantagens mais expressivas em seu uso é a de que marteletes e anéis não são necessários, e a dosagem é feita somente pelos próprios discos de plantio.
Sua regulagem é, basicamente, composta pela escolha do disco e da pressão de vácuo, para que puxe uma única semente por vez.
Outro ponto a se considerar é que essa opção também reduz os danos mecânicos causados às sementes, e o trabalho é feito de forma eficaz em velocidades de até 2 Km/h a mais do que com a mecânica, o que proporciona um plantio mais efetivo.
Entretanto, seus custos de compra e manutenção são maiores, além de necessitar de mão de obra especializada para assistência e do trator para acionamento da turbina consumir mais potência.
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