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Um tema tão comum hoje em dia, o plantio de vegetais e grãos é essencial para a sobrevivência atual da sociedade humana. Porém, você sabe como surgiu a agricultura? Vamos levá-lo ao um passado para revelar como tudo começou. Acompanhe neste artigo!
Onde e como surgiu a agricultura?
Pesquisas históricas datam de 10.000 anos atrás, na região da Mesopotâmia. Registros históricos publicados na National Geographic mostram que os povos desse local deixaram os papéis de coletores e começaram a cultivar seus alimentos. A razão estava na maior nutrição em tempos de estiagem e possibilidade de aumentar a comunidade, com mais filhos.
Porém, sabe-se que no Brasil os métodos semelhantes aos que conhecemos foram implantados no século XVI, com o sistema de capitanias hereditárias e o início do cultivo da cana.
Como surgiu a agricultura no Brasil
O histórico brasileiro mostra um passado de avanços nas extensas plantações pautadas em mão de obra escravista e posse de latifundiários. Com culturas, em sua maioria, fixadas na cana-de-açúcar. Somente a partir do século XVIII as primeiras plantações de café surgiram no país, que se fixariam como principal produto econômico no século XIX, como artigo de exportação.
As plantações de outras culturas, como milho, arroz, soja e feijão, só culminaram em números expressivos a partir de 1902, quando a crise trouxe a falência de muitos produtores. Como já não contavam com a exploração humana advinda da escravidão, era difícil adquirir mão de obra barata.
Com a industrialização em 1940, o setor rural passou a ser essencial para abastecer as fábricas com matérias-primas e suprir a necessidade de alimentos nos centros urbanos, já que os trabalhadores não possuíam mais tempo e espaço para cultivar seus próprios grãos e vegetais.
O Brasil é um país agrário, por isso entender como surgiu a agricultura é também acompanhar o desenvolvimento econômico da nação como um todo.
O impacto da agricultura hoje
Agora que você já sabe como surgiu a agricultura, pode entender melhor o impacto dessa área no país. Em termos econômicos, ela é responsável por 23,5% do PIB do país, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
As estimativas para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas são de 229,3 milhões de toneladas em 2018. O arroz, o milho e a soja são os produtos principais dessa análise, e completam 93,1% da produção. Esses dados foram retirados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA, realizado pelo IBGE em março de 2018.
A pesquisa realizada pelo IBGE traz também boas notícias para o produtor de soja. O grão apresenta previsão de aumento em 1,2% este ano. O que representa 114,5 milhões de toneladas logo na primeira safra, sofrendo uma variação mínima de -0,4 em relação ao ano anterior.
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