Apesar da crise provocada pela pandemia de coronavírus, que afetou diversos setores da economia, as expectativas ainda são positivas para o segmento de plantio de algodão. De acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), o ano comercial de exportação, que termina em junho deste ano, deverá crescer até 50%.
Conheça melhor esse cenário e como a tecnologia pode ser uma grande aliada do setor, principalmente neste momento!
Como está o mercado do plantio de algodão atualmente?A exportação de algodão brasileiro bateu recordes em janeiro. Foram mais de 300 mil toneladas vendidas. Agora, o ritmo está menor, mas porque a maior parte da safra já foi embarcada para os destinos.
Então, embora os números diminuam daqui para a frente, não significa uma crise no segmento. Na verdade, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção pode crescer 2,7% — depois de ter plantado a maior área da história.
A diferença cambial também tende a favorecer os insumos do Brasil, já que eles terão um custo menor em relação ao mercado. Pensando em longo prazo, a meta é que o país produza 4 milhões de toneladas até 2030. Caso atinja esse patamar, o plantio de algodão brasileiro estará no mesmo nível de exportação que os Estados Unidos.
Tecnologia como aliada da produtividadeÉ inegável que a tecnologia tem grande parte da responsabilidade dos sucessos na lavoura. No caso do plantio de algodão, por não ser uma semente barata, a atenção deve ser redobrada. Afinal, todos os esforços devem estar fazer com que os custos compensem.
Uma tendência que tem crescido para melhorar os custos das sementes é o controle automático de seções. Essa tecnologia desativa as linhas da plantadeira nas curvas de cabeceiras, terraços, linhas pontuais e/ou cursos de água.
De acordo com estudo da Universidade de Tennesse, nos Estados Unidos, a medida permitiu economizar de 15 a 17% com as sementes, sendo que em campos quadrados a redução é ainda maior.
Além disso, o controle tem como vantagem garantir um GPS mais preciso, a fadiga reduzida do operador, maior visibilidade durante a colheita e melhor gerenciamento ambiental.
No casos das novas plantadeiras, os produtores estão conseguindo aumentar a eficiência e garantir resultados expressivos. Enquanto as pneumáticas são referência em distribuição e, consequentemente, em produtividade, as mecânicas também podem atingir os mesmos índices — desde que estejam reguladas e com o disco certo.
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